O serralheiro João do Félix (João Custódio Nunes) foi, por muito tempo, goleiro do time de veteranos de General Salgado.
Possuía algumas características que o diferenciava dos demais goleiros: jogava sem luvas, às vezes descalço, e durante todo o jogo mantinha um pitoco de cigarro de palha aceso entre os lábios.
De vez em quando, ao realizar alguma defesa mais difícil, o cigarro caía da boca e ele obrigava a que parassem o jogo para achar o pito. Isso sem falar nos atacantes que preferiam jogar longe da grande área ao invés de enfrentar a catinga do fumo de corda que dele exalava.
Em certa ocasião o árbitro assinalou um pênalti contra o time salgadense e o goleiro protestou com dureza.
- Não foi pênalti não seu juiz! Eu vou defender só pra você ver que tá errado!
Enquanto o cobrador ajeitava a bola na marca penal João continuou reclamando e avisando que ia defender. Apertou o pito no canto da boca e se preparou.
- Pode chutar que eu vou pegar!
O chute foi muito forte, a bola explodiu no rosto do goleiro que caiu ao chão. A bola voltou para o meio da área e os defensores colocaram para escanteio. Ao se levantar João tinha o rosto tingido de preto pelo negrume do fumo de corda esparramado pelo impacto da bola. Do cigarro só restou um pedaço de palha perdido na grande área.
O árbitro não escapou da provocação do João:
- Não falei juizão! Pênalti roubado aqui não entra!
Possuía algumas características que o diferenciava dos demais goleiros: jogava sem luvas, às vezes descalço, e durante todo o jogo mantinha um pitoco de cigarro de palha aceso entre os lábios.
De vez em quando, ao realizar alguma defesa mais difícil, o cigarro caía da boca e ele obrigava a que parassem o jogo para achar o pito. Isso sem falar nos atacantes que preferiam jogar longe da grande área ao invés de enfrentar a catinga do fumo de corda que dele exalava.
Em certa ocasião o árbitro assinalou um pênalti contra o time salgadense e o goleiro protestou com dureza.
- Não foi pênalti não seu juiz! Eu vou defender só pra você ver que tá errado!
Enquanto o cobrador ajeitava a bola na marca penal João continuou reclamando e avisando que ia defender. Apertou o pito no canto da boca e se preparou.
- Pode chutar que eu vou pegar!
O chute foi muito forte, a bola explodiu no rosto do goleiro que caiu ao chão. A bola voltou para o meio da área e os defensores colocaram para escanteio. Ao se levantar João tinha o rosto tingido de preto pelo negrume do fumo de corda esparramado pelo impacto da bola. Do cigarro só restou um pedaço de palha perdido na grande área.
O árbitro não escapou da provocação do João:
- Não falei juizão! Pênalti roubado aqui não entra!
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