quarta-feira, 25 de maio de 2011

Farinha do nosso saco 3

Vinícius e Pelé (Santiago do Chile, maio/2011) - O salgadense Vinícius Giamatei está residindo, desde o início deste ano em Hong Kong, na China. Executivo da Panalpina, grande empresa na área de logística e transporte, Vinícius representa a empresa naquele país - e é responsável pela ligação dos serviços desta com toda a América do Sul. No início deste mês esteve no Chile, onde encontrou o brasileiro mais famoso do mundo, o Rei Pelé.

Eis algumas notícias publicadas na imprensa sobre as suas atividades:

JORNAL BRASIL ECONÔMICO - Edição de 10.03.2011

Panalpina amplia atuação na rota Brasil-China
Companhia terá mais capacidade aérea e marítima para o trajeto, além de escritórios locais e executivos especializados
Cláudia Bredarioli

Tornar a China cada vez mais próxima do Brasil é o objetivo em torno do qual têm trabalhado as empresas de transporte e logística. A meta visa tentar reduzir tempo e ampliar disponibilidade nas rotas ainda escassas que ligam o mercado brasileiro ao chinês. E as companhias desse segmento têm investido pesado nessa estratégia.

A Panalpina, por exemplo, após abrir um centro de serviços em Wuhan e um escritório em Chengdu, aposta agora na abertura de um novo escritório na China, em Chingqing. A iniciativa permitirá a expansão das atividades para o oeste do país, bem como o fortalecimento de sua presença na região e no transporte de bens para o Brasil.

“Há demanda crescente no trânsito da China para o Brasil e temos conseguido identificar oportunidades para que também a rota inversa seja bem aproveitada”, afirma Karin Schoner, vice presidente da Panalpina no Brasil

Justamente por identificar essas oportunidades, a empresa investe freqüentemente na ampliação das rotas para comércio bilateral entre os dois países. Com um voo semanal - feito por um Boeing 747-400, via Estados Unidos, com capacidade para transportar 100 toneladas - iniciado no fim do ano passado, a companhia já planeja a ampliação de sua capacidade aérea nessa rota e o fechamento de parcerias com companhias marítimas de forte atuação nesse trajeto para ganhar escala e aumentar o volume transportado.

Segundo a executiva, outra demanda dos exportadores que enviam mercadorias da China para o Brasil tem sido com relação aos trâmites burocráticos. “Por isso optamos por enviar um profissional brasileiro para a China. Ele vai atuar dando prioridade à logística de entrada de produtos no Brasil, mas também vai em busca de novas oportunidades para a saída de mercadorias brasileiras com destino ao continente asiático.”

Panalpina atende principalmente ao mercado automobilístico e às grandes indústrias voltadas para o consumo varejista, como Unilever e Procter & Gamble. Na rota contrária, a prioridade é para a exportação de grãos.

O executivo do Brasil escolhido para acompanhar de perto o crescimento do mercado chinês e aproveitar a expansão da marca na Ásia foi Vinicius Giamatei — o novo responsável pela rota Ásia-Pacífico-Mercosul. O executivo ficará baseado em Hong Kong. “Com essa nova estrutura, a Panalpina Brasil busca aumentar sua participação no mercado asiático e melhorar ainda mais o nível de serviços oferecidos aos seus clientes”, afirma Vinícius Giamatei.

A partir do novo destino a ser atendido na China, à empresa poderá oferecer mais serviços de transportes terrestres, uma ampla malha aérea global e acesso a portos oceânicos internacionais via rio Yangtze. Para ampliar o fluxo, a Panalpina também aumentou sua malha rodoviária até Europa e Rússia.

Presente na China há 35 anos e há 10 operando na região oeste do país, a Panalpina está envolvida com o crescimento local e com a expansão de sua marca na região. Hoje, a empresa conta com20 filiais e 1,5 mil funcionários na Grande China. Com sede na Suíça, a Panalpina possui 500 unidades em 90 países. Em mais de 60 países, trabalha em cooperação com empresas parceiras selecionadas. O grupo emprega mais de 15 mil pessoas em todo o mundo. Atuando Brasília 33 anos. Instalada em São Paulo, onde está sede do Centro Regional para a América Latina, a empresa possui 14 escritórios próprios na região.
 
 
PORTAL JOBLOG (www.joblog.com.br)
 
Panalpina
Novo trade lane manager
A Panalpina Brasil designou Vinicius Giamatei para o cargo de trade lane manager para a rota Ásia-Pacífico-Mercosul, como parte dos investimentos da companhia na China. O executivo, que ficará baseado em Hong Kong, é formado pela Universidade Ibero-americana e pós-graduado em Logística Empresarial pela Fundação Antonio Alvares Penteado (FAAP). Giamatei atua em logística há 11 anos e passou por empresas como Semp Toshiba, Siemens e Kuehne-Nagel.



Panalpina na China

Desde o início deste ano, o executivo brasileiro da Panalpina Vinícius Giamatei está estrategicamente baseado em Hong Kong para acompanhar de perto o crescimento do mercado chinês. A presença do brasileiro na China tem como objetivo desenvolver ainda mais soluções baseadas na rota Ásia-América do Sul.

Em fevereiro, a Panalpina abriu um novo escritório em território chinês, em Chingqing, como parte do plano de expansão de suas atividades no oeste do país e fortalecimento de sua posição na região. A partir desse destino, a empresa passou a oferecer aos clientes um mix estratégico de transportes terrestres, ampla malha aérea global e acesso a portos oceânicos internacionais via rio Yangtze, além de aumentar a malha rodoviária até a Europa e Rússia, atendendo a uma demanda local chinesa.

Atuando no mercado chinês há 35 anos, a empresa totaliza 20 filiais e 1.500 funcionários na Grande China.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Farinha da boa


Flávio Rodrigues no El Noticiário Flamenco

Inauguramos a seção "Farinha do nosso saco" com o músico Flávio Rodrigues e hoje recebemos a notícia de que ele acaba de conquistar três importantes prêmios na Espanha, recebendo os prêmios principais do FestMad (Festival de Madrid), tornando-se a grande revelação do evento.
Confira a notícia AQUI.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Farinha do nosso saco 2


Gustavo e Neymar (Santos/2010) - Em homenagem aos campeões paulistas de 2011, nossa seção destaca o salgadense Gustavo Marzochi, que atuou nas categorias de base do Santos Futebol Clube, e sempre retorna à Vila Belmiro para rever os amigos. Parabéns aos peixeiros pela conquista.
(foto: Álbum de Gustavo Marzochi)

Farinha do nosso saco 1


Farinha do nosso saco é uma nova seção que inauguramos no Proseando, destinada a mostrar salgadenses de destaque esparramados pelo mundo. O primeiro deles, para nossa satisfação, é o músico Flávio Rodrigues, um dos mais consagrados guitarristas da música flamenca.

Neto do pioneiro Hipólito Ludgero Marques, filho de Suely e Simão Marques, o músico Flávio Rodrigues nasceu na capital paulista em 12/04/1979, e interessou-se pelo violão aos cinco anos de idade. Em 1992 ingressou na Escola Livre de Música "Groove", estudando Música Popular Brasileira e Jazz com o maestro Leyve Miranda. Em 1994 começou a estudar guitarra flamenca no Centro Flamenco Pepe de Córdoba, em São Paulo, com o professor e violonista Fernando de la Rua. Em 2000 mudou-se para Madrid, Espanha, iniciando nova etapa em sua carreira, trabalhando e compartilhando o cenário musical daquele país com grandes figuras da música flamenca e também da música brasileira, como Filó Machado, Carlinhos Antunes, Giana Viscardi, Yamandu Costa, Flavia-N, Sizao Machado, Nana Vasconcelos, Renato Martins, Thiago Espirito Santo, Alex Buck, etc. Hoje em dia, é um dos mais renomados músicos do gênero em toda a Europa, participando de grupos, colarando com artistas de diferentes estilos e países. Foi indicado e recebeu diversos prêmios. Colaborou com produções teatrais e cinematográficas.

Outras informações (inclusive diversos vídeos) sobre ele podem ser obtidas nos seguintes endereços:

Twitter:
http://twitter.com/frproduction
MySpace:
www.myspace.com/flarodrigues
YouTube:
http://www.youtube.com/user/flarodrigues
Facebook:
www.facebook.com/flaviorodriguesflamenco
LinkedIn:
http://es.linkedin.com/in/flarodrigues
Uplaya:
http://uplaya.com/artists/flaviorodrigues/info

No dia 15 de abril de 2011 Flávio recebeu visitantes brasileiros ilustres nos bastidores do seu show em Madrid. Confiram:
 
Flávio e Raí - eterno ídolo do São Paulo Futebol Clube.

Flávio e Elias, ex-Corinthians, atualmente jogando no Atlético de Madrid.
(fotos: Álbum de Flávio Rodriguez)

domingo, 1 de maio de 2011

Entrevista

De 2004 a 2009 exerci dois mandatos consecutivos como Presidente da 27a. Subsecção da OAB/MS de Chapadão do Sul (MS). Representar meus colegas advogados numa das entidades mais respeitáveis do país foi uma grande honra.

Em janeiro de 2008 concedi, ao site oficial da entidade uma entrevista que reproduzo adiante, apenas para preservar o seu conteúdo. Eis oi inteiro teor da matéria:

ENTREVISTA: Carlos José Reis de Almeida, presidente da 27ª Subsecção da OAB/MS - Chapadão do Sul
29/01/2008 - 07:20 - Fonte: Marco Eusébio, da assessoria da OAB/MS

Campo Grande (MS) – Seguindo determinação do presidente Fábio Trad de valorização da advocacia do interior, a Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional de Mato Grosso do Sul (OAB/MS), está realizando através de sua Assessoria de Imprensa entrevistas com os presidentes das subseções da OAB sediadas em 30 regiões que atingem todo o estado. O advogado Carlos José Reis de Almeida, presidente da 27ª Subseção da Ordem, sediada em Chapadão do Sul, é um dos entrevistados.

Leia a íntegra da entrevista:

OAB/MS – Em que medida o advogado sul-mato-grossense pode contribuir para o aperfeiçoamento dos mecanismos de prestação jurisdicional?

Carlos José – Num primeiro momento, buscando a solução rápida do litígio, o que pode ser feito mesmo antes do ajuizamento da causa, ou logo em seguida, evitando que o processo se arraste de modo injustificado. Depois, debatendo e apontando as deficiências, sugerindo atitudes concretas para o aprimoramento do Poder Judiciário.

P – Em sua opinião, como deve ser o relacionamento entre advogado e juiz?

R – Sempre respeitoso e cortês, sem qualquer tipo de subordinação. É preciso ter em mente que acima de tudo está o interesse do jurisdicionado, que deve ser preservado. O cliente nunca contrata o advogado para que este se desentenda com o magistrado.

P – A que o senhor atribui o expressivo número de inadimplentes, mesmo a OAB/MS promovendo uma série de campanhas e oferecendo várias alternativas de pagamento?

R – À ausência de conseqüências mais severas para o inadimplente. Acho, no entanto, que a OAB-MS deveria promover uma pesquisa para identificar, dentre os inadimplentes, o percentual de advogados atuantes e aqueles que, apesar de inscritos, não militam. Isso permitiria encontrar alternativas para a cobrança.

P – Em sua subseção, quais são as principais características da atuação da OAB e qual é o perfil do advogado local?

R – Considerando-se a complexidade das causas que usualmente tramitam na comarca, os advogados sul-chapadenses mostram-se constantemente atualizados e preparados. Temos escritórios com condições e capacidade para prestar todo tipo de assessoria, consultoria e assistência jurídica, em todos os ramos do direito. A subsecção local da OAB-MS tem procurado contribuir para o desenvolvimento da comarca, participando ativamente dos procedimentos necessários ao bom funcionamento do Judiciário, como a elevação, a criação da Zona Eleitoral, e atualmente, solicitando do TRT a instalação de um posto avançado da Vara do Trabalho.

P – Se o senhor elegesse uma prioridade a ser trabalhada pela sua subseção, qual seria?

R – No ano corrente, contribuir para a lisura do processo eleitoral, fiscalizando e exigindo o estreito cumprimento das leis.

P – Qual é a sua opinião a respeito do Conselho Nacional de Justiça?

R – Sempre concordei com sua criação e acredito que suas decisões têm contribuído para o aperfeiçoamento do Judiciário.

P – O senhor concorda que a OAB/MS seja a primeira instituição a proibir todo e qualquer tipo de voto secreto. Por quê?

R – O voto secreto deveria ser abolido de todas as esferas do poder público e também da OAB. Num sistema democrático amadurecido como o nosso, por uma questão de aplicação dos princípios da democracia, não vejo nada que justifique a manutenção do voto secreto.

P – Quais os principais desafios do advogado contemporâneo em um cenário de restrição de mercado profissional e enorme contingente de bacharéis?

R – O mercado profissional da advocacia sempre foi e sempre será competitivo. Na atual conjuntura, dificilmente haverá diminuição no contingente de bacharéis. Então, o principal desafio é manter-se preparado para prestar serviços qualificados.

P – Sobre o Exame de Ordem, qual é o seu pensamento a respeito de sua legalidade, necessidade, qualidade e alcance?

R – O Exame de Ordem é extremamente necessário, primeiro, para incentivar os acadêmicos a buscarem melhor formação. Depois, para dar um mínimo de segurança aos jurisdicionados. Acho que a OAB também deve exigir do MEC intensa fiscalização na qualidade dos cursos de Direito, coibindo e punindo aqueles que não se mostrem capazes de formar bons profissionais.

P – Sobre a dupla função da OAB, institucional e corporativa, qual é o seu pensamento a respeito da forma de atuação da entidade: deve ser mais corporativa ou institucional? Por quê?

R – A OAB deve ser corporativa sem corporativismo, e sem jamais se esquecer que é no campo institucional que ela se mostra cada vez mais forte e respeitada como entidade de defesa do estado democrático de direito.

P – O senhor concorda com a avaliação de que em algumas causas o advogado é dispensável? Por quê? Qual seria a forma mais eficaz de combater esse problema?

R – Neste ponto, invoco o Artigo 133 da Constituição Federal: o advogado é sempre indispensável, não importa o tipo de causa. A solução do problema exige atuação intensa e incisiva da OAB perante o Poder Legislativo, para que a legislação seja modificada.

P – Qual é o seu conceito de advocacia?

R – A advocacia é um sacerdócio.

P – Se fosse definir a sua profissão de advogado em uma só palavra, qual seria?

R – Legalidade.

P – Quais as principais dificuldades do dia-a-dia da profissão em sua cidade?

R – A principal ainda é a demora da prestação jurisdicional. Em grau singular, as dificuldades existentes foram praticamente superadas com a elevação da comarca e a recente instalação da Segunda Vara. No âmbito do TJMS, porém, as dificuldades persistem, com recursos que demoram de 3 a 4 anos para serem apreciados. Espera-se que o Tribunal continue buscando medidas para aperfeiçoar o sistema.

P – De que forma o advogado deve promover a defesa de suas prerrogativas no dia-a-dia da profissão?

R – Todos os operadores do direito precisam conhecer bem os direitos do advogado. Tanto o advogado como o magistrado, o delegado de polícia e o promotor de Justiça. O estudo do Estatuto da Advocacia deveria constar do Plano de Ensino de todas as faculdades de Direito do país. Conhecer bem seus direitos e exigir que sejam observados é a forma que o advogado tem para defender suas prerrogativas.

P – Qual é a sua opinião a respeito da tese defendida por alguns segmentos jurídicos de que a OAB deveria ser fiscalizada pelo Tribunal de Contas? Por quê?

R – Essa tese não encontra amparo no Estatuto da Advocacia ou na Constituição Federal. A função pública na OAB, definida no inciso I do Artigo 44 do Estatuto, não tem nada a ver com as funções próprias da Administração Pública. Nem toda atividade pública é atividade estatal, e a fiscalização do Tribunal de Contas deve recair apenas sobre as entidades estatais.

P – A que o senhor atribui o fato de haver advogados que confundem advocacia criminal com advocacia criminosa?

R – À falta de preparo do profissional, mas também, ao pequeno número de advogados punidos pelo mau exercício da profissão.

P – O senhor é a favor ou contra o terceiro mandato do Presidente Lula? Por quê?

R – Absolutamente contra. De um modo geral, oponho-me a qualquer tipo de reeleição. A alternância dos administradores refrigera as instituições públicas e diminui as oportunidades para o cometimento de improbidades administrativas.

P – Em sua opinião, como a OAB poderia reagir à tentativa de um terceiro mandato ao Presidente Lula?

R – De todas as formas possíveis e imagináveis, mas principalmente, exigindo que o Poder Legislativo cumpra sua função e mantenha inalterada a Constituição Federal.

P – O senhor vê riscos à democracia brasileira com o respaldo popular do chavismo (do presidente Hugo Chaves, da Venezuela) e afins?

R – Acho que a democracia brasileira é madura o suficiente para manter-se autônoma e não se deixar influenciar pelos maus exemplos. Porém, considero que o governo atual encontrou uma forma de política assistencial que é muito perigosa para o país. Primeiro, porque o eleitor brasileiro, de uma forma geral, não tem consciência da importância de seu voto e, com isso, escolhe como representantes pessoas totalmente despreparadas. Segundo, a formação dos poderes administrativos com esse tipo de gente aumenta as oportunidades de corrupção. E por fim, temos um círculo vicioso que só pode ser quebrado com a renovação constante dos quadros administrativos.

P – Na condição de advogado e cidadão, qual é o conselho que daria a um advogado iniciante?

R – Que sempre faça por merecer a confiança do cliente.

CONHEÇA SEU PRESIDENTE

A pessoa que mais admira na profissão...
R – Evandro Lins e Silva.

Um defeito imperdoável em um advogado...
R – Vaidade.

Uma qualidade indispensável em um advogado...
R – Honestidade.

Momento mais decepcionante na profissão...
R – A condenação de um cliente sabidamente inocente.

Momento mais emocionante na profissão...
R – No primeiro júri, a sensação de alívio após a contagem dos votos dos jurados.

Seu modelo de magistrado...
R – Jackson Aquino de Araújo, pela eficiência profissional e pelo respeito à advocacia.

Sua maior ambição na advocacia...
R – Aprender cada vez mais.

Em uma palavra, defina:

OAB.
R – Legalidade.

Ensino Jurídico em MS.
R – Melhorando.

Estrutura do Poder Judiciário em MS.
R – Boa.

Sua posição política (direita, centro, esquerda).
R – Centro.

Seu maior líder político.
R – Rui Barbosa.

Sua maior "saia justa" na carreira.
R – Um delegado paulista que negou socorro médico a um cliente injustamente preso e agredido por policiais militares.

Obra jurídica que marcou a sua formação profissional.
R – O Dever do Advogado – Rui Barbosa.

O maior susto no exercício da profissão.
R – Não me lembro de nenhum.

Do que se arrepende na sua carreira profissional.
R – De nada.

Na sua visão, para o sucesso profissional:

Estudo vale?
R – É essencial. Mesmo depois de formado o advogado precisa de atualização constante.

Sorte vale?
R – Muito pouco. A sorte é companheira da oportunidade e as oportunidades só aparecem para quem está preparado.

Preparo físico vale?
R – Desde que seja sinônimo de boa saúde.

Estrutura emocional vale?
R – Vale muito, uma vez que um litígio judicial geralmente acontece quando as partes envolvidas já se desgastaram emocionalmente.

Cultura filosófica vale?
R – Sim, considerando-se que contribui para a boa formação do profissional, para a constante renovação do conhecimento, tão necessário ao advogado.

Ser poliglota vale?
R – Ajuda um pouco.

Ser sociável vale?
R – Vale muito.

Falar de improviso vale?
R – Ajuda muito, mas escrever bem ajuda muito mais.

Conhecer outros países vale?
R – Muito pouco.

Vestir-se bem vale?
R – Ajuda um pouco.

Atuar na política classista vale?
R – Acho que é importante para o advogado, mas não acredito que tenha muito a ver com sucesso profissional.

Só falar a verdade o tempo todo, doa a quem doer, vale?
R – Nem sempre.

Saber ouvir vale?
R – Vale muito. Ás vezes o cliente quer apenas desabafar.

Conhecer o latim vale?
R – Hoje em dia não vejo importância nisso. Conhecer o português é muito melhor.

Ser conhecido do juiz vale?
R – Para o sucesso profissional não.

Freqüentar eventos sociais vale?
R – Não acredito.

Escrever artigos na imprensa vale?
R – Contribui.

Fazer teatro vale?
R – Só como forma de preparação, como exercício de desinibição.

Ler Kafka vale?
R – Vale a pena ler qualquer um dos grandes escritores: Kafka, Cervantes, Hemingway, Dostoiévsky, Sartre...

E Monteiro Lobato vale?
R – Monteiro Lobato, Guimarães Rosa, Érico Veríssimo, Mário Palmério...

Se o seu filho lhe pedisse o maior de todos os conselhos, o que lhe diria?
R – Use suas asas, mas nunca se esqueça de que tens raízes.