Nova Castilho, 1967 - Cal e Domingos. |
Todo mundo chora...
Um dia a gente chega
E noutro vai embora..."
Eu poderia escrever muitas coisas sobre meu pai.
Mas tudo o que eu dissesse poderia soar exagerado ou desnecessário.
Seu modo de viver simples e sempre presente em nossas vidas, seus conceitos singelos e sábios sobre tudo, sua postura como cidadão e como pai, foram bastante destacados por todos aqueles cujas mensagens de alento e força nos chegaram das mais diversas formas.
Todas carregadas de imenso carinho e de reconhecimento pelos exemplos que ele deixou ao longo de 72 anos de idade.
Refletindo com serenidade sobre tudo, passado o turbilhão provocado pela perda e pela dor, me sinto na obrigação de agradecer, olhar para a frente e continuar a marcha.
Auriflama, 1995 - Cal e Domingos. |
"Penso que seguir a vida seja simplesmente
Conhecer a marcha e ir tocando em frente.Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando os dias pela longa estrada
eu vou... estrada eu sou"
(Renato Teixeira - Almir Sater)
Para seguir adiante, entretanto, é preciso saber agradecer.
Agradecer a ele, por tudo que nos ensinou.
Aos amigos e parentes que nos envolveram com o carinho das palavras e o afeto dos abraços, e que tanto bem nos fizeram nos momentos mais difíceis.
Dezembro de 2010 - Sérgio, Domingos, Cleber e Cal.
E, finalmente, ao Grande Criador do Universo:
Obrigado Senhor!
Pela harmonia da nossa família, pela segurança do nosso lar e por tudo o que recebemos de seu arquiteto, que soube esculpir com mãos de artífice a suave moldura dos nossos dias.
Pelo amparo e pela dedicação com que foram corrigidos os nossos desvios e removidos os obstáculos do nosso caminho.
Nós Te rendemos graças pela serenidade das palavras sinceras que nos ensinaram e orientaram com lições de fé e humildade.
Pelas mãos que trabalharam a terra e produziram alimentos, transformando o duro labor em aprendizado e capacitação, nos permitindo entender e distinguir os valores materiais dos espirituais.
Pelos ouvidos que acolheram nossas inseguranças e pelos olhos calmos que, nos contemplando com o bálsamo da compreensão, nos fizeram perceber que é preciso coragem para alcançar a felicidade.
Agradecemos as lições que nos mostraram que o tempo orienta; que é bom ter amigos e não cultivar mágoas; que o dever premia e o erro cobra.
E os momentos em que sua presença iluminada fez com que as menores alegrias parecessem as maiores.
Senhor!
Ao rogarmos que o guarde ao Seu lado, agradecemos por sua vida e por ter sido amoroso marido, pai, sogro e avô, sem jamais deixar de ser nosso amigo.
Cida.
Carlos José, Samanta, Luísa e Maite.
Cláudia, Samir, Pedro e Manuela.
Cleber, Ana Luíza e Ruan.
Cleire, Eduardo, Tiago e Diogo.
Sérgio, Mara e Thales.
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